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A tese: material e métodos, resultados e conclusão, estilo e referências

Tese e dissertação são textos logos do gênero acadêmico

As partes das teses e dissertações pode constituir subgêneros específicos

A escrita da tese segue parâmetros distintos nas seções específicas do texto, guardando unidade de estilo e coerência entre todos os segmentos do trabalho. Assim, a introdução pode ter, por exemplo, uma passagem mais pessoal, que relate a ligação do autor com a temática, e partes que analisem discursos de sujeitos entrevistados podem requerer transcrições literais - segmentos repletos de oralidade, o que não é admitido em outros trechos no gênero acadêmico. Já os resumos, são outro tópico, e merecem uma postagem só para eles.
Diversas direções são possíveis para a produção da tese.
O coroamento da pesquisa é a apresentação dos resultados: a tese, sua defesa, a publicação.

Material e métodos: descrever equipamentos e procedimentos

Nesta seção o autor deve explicar claramente como o experimento foi realizado, e como foi realizada a análise estatística dos dados, podendo também utilizar as sugestões indicadas para escrever a introdução e buscando garantir que:
  1. Os leitores possam compreender e avaliar o experimento do trabalho e o tema da tese;
  2. Outros pesquisadores possam utilizar o estudo independente para verificar os resultados do mesmo ou de outros contextos e produções.

Algumas dicas úteis para escrita da fase “material e métodos”

  1. Mencionar a data e o local onde foi realizada a prova experimental, especificando as coordenadas geográficas e/ou as características físicas e biológicas relevantes.
  2. Descrever o plano experimental, incluindo os tratamentos aplicados, o número de repetições, a unidade experimental usada nas medidas e variáveis.
  3. Identificar os tratamentos experimentais por nomes fáceis de serem lembrados, evitando atribuir nomes muito genéricos ou longos, sempre se lembrando de respeitar as regras referentes ao uso de abreviaturas.
  4. Usar o passado do presente de forma geralmente impessoal ou passiva para descrever o que tem sido feito, pois são mais adequadas para o mundo científico.
  5. Listar os procedimentos ou métodos usados cronologicamente, de acordo com o tipo, sempre inserindo títulos e legendas.
  6. Explicar os detalhes e a finalidade de cada procedimento ou método utilizado, sem nunca incluir “materiais e métodos” de informações irrelevantes, tais como a cor de um rótulo ou quem analisou os dados. No entanto, se um método é particularmente longo ou bem conhecido, você pode consultar um trabalho já publicado na qual é descrito em detalhes, citando o nome do método, o autor e o ano, conforme as normas de citações.
  7. Indicar a marca, o nome e localização da empresa que forneceu os reagentes especiais (enzimas, organismos, culturas, etc.) ou ferramentas utilizadas no ensaio, sempre por escrito.
  8. Ler o diário que foi compilado durante a atividade experimental, caso haja importante mencionar informações em diferentes seções da tese.
  9. Descrever o modelo estatístico, análises estatísticas e o software usado. É importante trazer o nível ou níveis de probabilidade para apresentar os testes estatísticos. Caso a estatística seja conforme o padrão e bem conhecido, não é necessário fornecer suas referências, caso contrário, é conveniente adicionar uma referência bibliográfica que o detalhe.
  10. Ofereça a seção “material e métodos” para uma ou mais pessoas leigas, solicitando que leiam e perguntando-lhes se acreditam que é possível, a partir das informações relatadas, repetirem a prova experimental. Porém, se pretende obter excelência estética e técnica do trabalho produzido, procure sempre um profissional revisor que atenda às necessidades exigidas pelas áreas acadêmicas e científicas nacionais e internacionais, pois este observará mais a fundo e saberá identificar possíveis desvios que podem ferir a qualidade da tese.
  11. Uma dica extra, de revisores de textos: material, no sentido empregado aqui, é um coletivo: significa o conjunto de objetos e bens a serem empregados - e dispensa o plural “materiais” que se refere à substância como em oposição a “espirituais”. Veja bem: material escolar - conjunto de objetos levados pelas crianças, material de construção, material novo... Em oposição: construção com novos materiais (novas pedras, nova madeiras, novas tintas...), prefiro bens materiais a espirituais.

Resultados da pesquisa: hora de mostrar os dados

O objetivo do tópico “resultados” é apresentar e descrever os principais dados e informações obtidas na pesquisa de uma forma lógica, clara e objetiva, sem tentar interpretar o seu significado. Às vezes, no entanto, os resultados são apresentados em uma seção exclusiva chamada “resultados e discussão”, em que eles são também discutidos e interpretados.

Dicas para a elaboração da seção “resultados”.

  1. Selecione ponderadamente os resultados a serem exibidos e quais são relevantes tendo em conta o que está descrito na seção “Introdução”, independentemente se eles apoiam ou contradizem uns aos outros. Devem ser apresentados e descritos coerentemente, de forma a direcionar os leitores para os aspectos mais importantes da tese. 
  2. Apresente os dados segundo os seguintes critérios:
    a. Ordem cronológica;
    b. A partir dos resultados mais relevantes, expô-los em ordem decrescente de importância ou vice-versa;
    c. Ordem fisiológica.
  3. Avalie a melhor forma de apresentar os resultados, se somente em texto ou com figuras e tabelas, lembrando sempre que o texto deve complementar figuras e tabelas e não repeti-los. É viável também afirmar que os resultados estão também apresentados dessa forma.
  4. Não exiba os mesmos dados na forma de tabela e figura. As figuras podem ser úteis para descrever algo que as tabelas não mostram em detalhes. Além disso, respeite a ordem cronológica de apresentação das tabelas e figuras conforme a ordem em que são apresentadas no texto.
  5. Especifique o nível de significância dos resultados.
  6. Lembre-se de que quando um texto científico diz que determinado tratamento é diferente de outro, fica implícito que tal tratamento é significativamente diferente, ou seja, estatisticamente, de acordo com o nível de significância especificado no texto, figuras e tabelas. Você não pode declarar que um tratamento é diferente do outro, se a análise estatística não suporta esta alegação.
  7. Descreva a magnitude absoluta ou relativa das respostas observadas durante os experimentos, comparado sempre ao grupo de controle, o grupo base que foi submetido a consulta. Muitas vezes é melhor expressar, especificamente no texto, as diferenças entre os tratamentos com porcentagens (por exemplo, em relação ao controle ou ao valor do período experimental) ao invés de números absolutos. 
  8. Use o mesmo número de casas decimais para todos os números que se relacionam com uma variável particular, limitando o número de acordo com sua importância do ponto de vista químico ou biológico.
  9. Especifique as unidades de medida de cada variável usando o sistema métrico internacional (SMI) e qualquer outra medida de variabilidade, erro padrão da média, entre outros.
  10. Relate os resultados sempre no pretérito do indicativo.
  11. Respeite as regras do uso de abreviaturas e siglas, conforme o indicado no texto anterior, sobre a seção “Introdução”.
  12. Evite o erro comum de interpretar e comparar os resultados com os de outros autores nesta seção, porque isso deve ser feito na próxima seção, “discussão”. Caso haja uma única seção, chamada “resultados e discussão”, como já mencionado acima, os resultados de suas pesquisas são primeiro apresentados e comparados com os de outros estudos e não vice-versa, porque você tem que enfatizar seus resultados.

Discussão dos resultados obtidos

Na seção “discussão”, os dados obtidos da pesquisa são discutidos e interpretados, tendo sempre em conta o que já foi relatado na literatura, podendo o autor da tese aceitar ou rejeitar a hipótese testada no experimento e, se necessário, formular novas.

Os principais objetivos da seção “discussão dos resultados” são:

  1. Comentar e expressar suas próprias interpretações sobre os principais resultados alcançados; 
  2. Comparar os resultados obtidos com aqueles relatados por outros autores sobre o mesmo tema ou sobre tópicos relacionados, a fim apresentar suas próprias interpretações dos resultados, explicando as suas implicações; 
  3. Dar sugestões para estudos futuros.

Dicas úteis na elaboração da fase “discussão”.

Organizar a discussão na seguinte ordem:
  1. a. comentário dos resultados de sua experiência e, para ajudar a interpretação, comparações dos resultados obtidos – sem repeti-los – com aqueles relatados na literatura, sempre respeitando as regras de citações já mencionadas.
    b. - aceitação ou rejeição da hipótese testada;
    c. implicações do trabalho;
    d. estudos futuros para aprofundar o tema. 
  2. Não se preocupar com resultados menores ou pouco relevantes para a hipótese em si.
  3. Discutir e avaliar quaisquer resultados contraditórios ou anormais e qualquer descoberta inesperada.
  4. Não fazer afirmações categóricas, enquanto a interpretação dos resultados, se não houver evidências suficiente para apoiá-los. Se, por exemplo, estão sendo levantadas novas hipóteses para explicar os dados, elas devem ser razoáveis e claramente definidas como tal.
  5. Indicar os limites potenciais da tese e comentar sobre como poderiam afetar a interpretação e validade dos resultados.
  6. Destacar a importância dos resultados alcançados, ou seja, as principais conclusões da pesquisa e explicar como eles afetam o conhecimento sobre o problema analisado.
  7. Usar o modo indicativo no tempo passado quando discutir aspectos específicos de seu estudo ou aqueles realizados por outros autores. Empregar o tempo presente caso faça generalizações ou exponha princípios que ainda se aplicam no momento da escrita da tese. Use o modo condicional do verbo quando você levanta uma nova hipótese para explicar os dados, ou quando você dá sugestões sobre novas abordagens para serem estudadas futuramente.
  8. Respeitar sempre as regras referentes ao uso de abreviaturas e siglas descritas, conforme o indicado no texto anterior, sobre a seção “Introdução”.

Conclusões da pesquisa

Tem uma seção independente para essa parte ou incluí-la na seção “discussão” é uma escolha do redator. No entanto, apresentar as conclusões separadamente traz a vantagem de se poder condensar os conhecimentos adquiridos com pesquisas, anteriormente discutidas com detalhes na seção “discussão”.

As principais funções da etapa “conclusões” são:

  1. Resumir as principais conclusões da tese (em particular a aceitação ou rejeição da hipótese testada);
  2. Explicar as implicações desses resultados;
  3. Fornecer sugestões para estudos posteriores.

Dicas de revisores profissionais para a escrita das “conclusões”:

  1. Resuma os principais resultados experimentais e suas implicações mais relevantes;
  2. Escreva explicitamente se a hipótese testada foi aceite ou rejeitada, ou se os objetivos do estudo foram alcançados;
  3. Não inclua novos dados, tópicos ou informações novas.
  4. Insira uma ou duas sugestões para estudos futuros nesta seção em vez de colocá-los na seção “discussão”. Evite o erro de escrever apenas uma frase genérica, tais como “mais estudos são necessários sobre este assunto,” sem especificar qual o tipo de estudo e as razões para isso.
  5. Use os modos e tempos verbais sugeridos para a seção “discussão” também em “conclusões”.

Estilo do texto acadêmico: o gênero requer formalidade

Algumas das recomendações mais importantes relacionadas ao estilo, incluindo vários já fornecidas nos textos anteriores sobre a tese, são: 
  1. Durante a elaboração da tese, é preferível usar o verbo na sua forma impessoal ou passiva.
  2. Quando falar no tempo passado, o modo indicativo é indicado, mesmo nas referências sobre como o experimento foi realizado (materiais e métodos) e sobre os resultados obtidos e discutidos (resultados, discussão e conclusões), uma vez que o experimento foi concluído.
  3. O presente do indicativo é usado somente quando houver generalizações necessárias em algumas partes da seção “Introdução”, “Discussão”, “Resumo” e “Conclusões”. Em caso de levantamento de hipóteses e sugestões para estudos futuros, recomenda-se o uso do condicional ou mesmo às vezes o subjuntivo.
  4. A linguagem técnica e científica deve ser simples e consistente, concisa, clara e objetiva. Você deve evitar usar frases muito longas, complexas ou desconectadas entre si, como já ensinado em outras seções. Estas frases exigem um comprometimento substancial por parte do leitor para compreender a estrutura, em detrimento da interpretação de seu próprio conteúdo científico. Conectar as frases adequadas com conjunções, sem exagerar o seu uso, ajuda o leitor a compreender melhor o conteúdo do texto.
  5. A primeira vez que é mencionado o acrônimo para uma palavra ou um conjunto de palavras longas, é necessário escrevê-las na íntegra, seguido pela abreviatura (ou sigla) colocado entre parênteses e, às vezes, destacado com negrito. A partir daí, sempre que esse termo é usado no texto é aconselhável sempre relatar a abreviatura (ou sigla), idêntico à primeira vez. Não recomendamos o uso de um número excessivo de abreviaturas ou acrônimos, pois confundem e distraem o leitor. O uso desses artifícios só se justificam quando necessitam aparecer várias vezes no texto. Você deve compilar uma lista de todas as abreviaturas (ou acrônimos) usado no texto, podendo inseri-la no apêndice ou até mesmo após o resumo, facilitando a leitura do restante da tese.
  6. Toda a formatação deve ser definida já no início da escrita do primeiro esboço. O texto da tese escrito em fonte normal, de preferência alongadas nas extremidades das hastes, tais como Times New Roman, e com um tamanho mínimo de 12 pt. Os termos escritos em uma língua estrangeira, nomes científicos de espécies ou palavras julgadas importantes, devem ser escritos em itálico ou sublinhadas.
  7. Títulos e legendas devem ser diferenciadas entre eles e o resto do texto e podem ser escritas em negrito, letras maiúsculas, itálico, versalete ou sublinhados.
  8. É importante sempre informar a unidade de medida utilizada, de acordo com o sistema métrico internacional (SMI).
  9.  Em uma tese científica geralmente não se usa notas de texto. Eles são usados em teses de outras áreas com economia e direito, mas não são bem adequadas ao campo em questão.

Referências bibliográficas

A seção “referências” deve conter todas as obras realmente lidas e citadas por quem escreveu a tese, para o leitor encontrar os textos originais sem dificuldade. Erros nessa etapa e acabam demandando um tempo desnecessário tanto para o autor como para o leitor, que encontram problemas durante a leitura do texto. Algumas dicas úteis para organizar a seção “referências”:
  1. Não mencionar número excessivo de trabalhos e sim os mais relevantes para o tema e a tese e que foram lidos em sua versão original.
  2. No caso de alguns métodos ou resultados, é aconselhável mencionar o trabalho original e não a obra posterior, mesmo que escrita pelo mesmo autor e se referindo às informações contidas na obra original.
  3. Não citar sites de internet não confiáveis, porque podem não conter informações cientificamente oficiais e podem ser alterados ou, pior, desaparecerem a qualquer momento. Há, no entanto, vários sites relevantes e seguros que podem ser consultados e citados na tese sem problemas.
  4. Para cada citação listada, retornam os dados exatos da obra original (incluindo acentos). Preste especial atenção se os nomes dos autores, ano, título do trabalho, o nome do jornal ou livro, volume e páginas estão corretas, para que o trabalho pode ser encontrado a qualquer momento pelo leitor.
  5. Uniformize os nomes dos trabalhos digitados, incluindo pontos, vírgulas, espaços, o caráter e a ordem (alfabética e/ou cronológica).
  6. Confira a correspondência exata entre as publicações citadas nas seções da tese e os indicados na lista de referências no final, pois a seção “Referências” não deve conter trabalhos não mencionados no texto, ou outro tipo de informação que não sejam referências.
  7. Quando um trabalho é mencionado no texto (ou tabela ou figura), sua referência bibliográfica completa deve ser imediatamente listada nas referências da tese, evitando um excesso de trabalho na finalização.
  8. Antes de entregar a tese (total ou parcial) ao orientador, você precisa checar as referências. Depois de verificar todo o texto, caso tenha ficado para trás alguma referência, é necessário adicionar as que faltam e mesmo observar se não há alguma listada que acabou não aparecendo no texto. É preciso também ter muito cuidado com erros de digitação que podem causar diferenças de ortografia entre algumas citações do texto e a lista bibliográfica.
  9. Atenção: segundo a ABNT, não se intitula mais esta seção dos trabalhos como “referências bibliográficas”, mas somente “referências” – o que faz sentido, pois o mais comum é que haja bibliografia e outras mídias listadas em conjunto (sites, filmes, correspondência eletrônica, e outros).

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